quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Palavras de Uma Pessoa Sábia

Pequenas partes transcritas de uma conversa com minha mãe, pelo MSN. As partes em negrito durante a conversa são dela.


Eu tava reclamando da vida e dizendo que de uns tempos pra cá tinha melhorado e tals:
"[...] que bom, filho... a gente precisa ter calma e foco... e parece fácil dizer, mas não é nada fácil ter... calma e foco [...]"


De novo eu tava reclamando duns anos anteriores que tinham sido meio barra pesada:
"[...] pois é, mas vc percebeu que foi vc mesmo que escolheu ficar fazendo isso, mesmo que não tenha parecido uma escolha? [...] poisé... vc poderia ter tornado as coisas mais divertidas... mas isso é passado... você acabou tornando as coisas mais divertidas [...]"


Tava reclamando (caraio, como eu sou reclamão) de como tava lidando de maneira errada com um problema específico:
"[...] eu já te disse isso uma vez: quando a gente é bem jovem, a gente tem dificuladde para enxergar que todas as nossa escolhas, todas, vão cobrar as consequencias [...] cedo ou tarde
 eu acho que você vai, ao longo do seu desenvolvimento, passar a enxergá-lo com mais abertura... e quem sabe esta trava acabe se desfazendo [...]"



Minha mãe sempre me ensinou que só o amor salva. Aí eu perguntei: "como você sacou isso, com o vô e a vó (pais dela)?":
"[...] olha, filho, eu não sei... é claro que não sou nenhuma teresa de calcutá e que tenho muitos aspectos realmente mesquinhos na minha personalidade, mas eu acho que sempre entendi que meus pais me amavam (mesmo meu pai que me fazia sofrer e não era pouco) e que faziam o melhor por mim... daí fica mais fácil... a gente não fica se afogando em traumas [...] minha mãe era muito boa comigo, muito boa mesmo... e só me dava conselhos bacana, mesmo que ela não fizesse igual... sacou?????? [...] e meu pai nem sempre era bom comigo porque não era bom nem com ele mesmo...mas eu nunca duvidei do amor dele, nunca mesmo [...]"


Aí eu disse: "Massa, posso usar partes desta nossa conversa no próximo post do blog?" (Sobre amor ser realmente o que salva as pessoas neste mundo):
"[...] faça o que quiser, filho... essa lição demora uma vida pra aprender... e não acaba [...] é difícil a gente amar pura e simplesmente, difícil mesmo... mas quando conseguimos, compensa... [...]"


Aí ela explicou porque quando conseguimos amar pura e simplesmente compensa:
"[...] porque aí nada pesa... a necessidade de ser amado é pesada, porque exige que de fora se complete o de dentro... mas o amor puro e simples é um sentimento que vem de dentro, e transborda, e quanto mais você consegue dar mais ele cresce... não é incrível?????? [...]"


Aí ela terminou:
"[...] filho, esse mundo é uma bola... é surreal.... a gente precisa aproveitar e dar umas risadas, já que estamos no meio do espetáculo [...]"


E antes de dar tchau ela me mandou esta música:

A música se chama "Mais Simples"
Cantada por Zizi Possi
A letra é de José Miguel Wiznik (que, por coincidência (ou não!)) foi professor de minha mãe quando ela cursou Letras na USP)


Como se já não bastasse o amor e respeito que tenho por ela ser minha mãe, ela ainda manda galácticamente tretamente bem desta maneira. Não obstante, independente de ser minha mãe, eu a respeito e amo cada dia mais, e cada vez que ela me ensina mais sobre como a vida é e pode ser incrível, boa e prazeirosa.

Muitíssimo Obrigado, dona Lavínia

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Contemplação e Desabafo sobre a ignorante capacidade humana

AVISO: O POST É FORTE, COM ALGUMAS IMAGENS NÃO AGRADÁVEIS E PALAVRAS PESADAS. NO ENTANTO, PERCEBA, ELAS REFLETEM NÃO MAIS DO QUE A IGNÓBIL E ESCROTA CAPACIDADE HUMANA DE SER MALÉFICO. ESTE É UM DESABAFO, A OPINIÃO AQUI EXPRESSA NÃO ESTÁ CONTRAPOSTA PELA HABILIDADE HUMANA DE REALIZAR FEITOS NOTAVELMENTE BENIGNOS, EMBORA TODOS SAIBAMOS QUE PODEMOS SER TÃO SOLIDÁRIOS COMO PODEMOS SER ESCROTOS.


A intenção para o próximo post estava ligada ao incrível comentário que recebi essa semana, de Lud (de fato, Lud, fico muito agradecido com suas palavras. Espero que possamos conversar um dia). No entanto, através de uma série de conversas com algumas pessoas bem diferentes uma das outras na qual o mesmo aspecto foi abordado, surgiu a necessidade deste post. Ele será esquentado e, provavelmente, conterá palavrões e palavras mais pesadas (que são as que cabem ao sentimento). Mas por favor, não se assustem. TODOS são bem-vindos aqui. No entanto, de fato, os níveis de intolerância devem ser baixados ao ler a informação, pois ela pode ferir preconceitos e concepções formadas.


Estava a discorrer sobre a capacidade humana de, como ser altamente sociável, agir, por vezes, com extrema malignidade com outros seres vivos, especialmente seres humanos. Então, primariamente, vou tentar uma abordagem mais filosófica sobre a capacidade humana de ser "mal", e mais pra frente ilustrarei com exemplos de nossa escrotice como espécie Homo sapiens sapiens.


Diretamente correlacionada com o último post (Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo), está a liberdade inerente conferida a qualquer ser vivo pelo simples fato de existir. No entanto, esta liberdade não implica fazer tudo o que o poder desta liberdade confere (post virá em breve denominado: Manifesto Libertário Humano, para abordar a boa manutenção do convívio social). Se você gasta energia para dar um tapa, pdoeria refletir e gastar essa energia para acariciar, outra pessoa ou mesmo esta que gostaria de estapear.


VOCÊ É LIVRE!!!


Por isso, se deseja fazer mal, pense que com o mesmo gasto de energia poderia fazer o bem, que traz resultados muito mais benéficos (no sentido material da palavra). O mundo hoje reencarna ódio e preconceito de sociedades de outrora, beeeeeeeeem distantes. O primeiro exemplo, é a amostra de que a ignorância humana não conhece limites.


National Geographic, Dezembro de 2010. Saiu uma reportagem sobre a repressão às mulheres afegãs imposta pela sociedade (sociedade opressora que conta com as próprias mulheres como fator de opressão (primeiro sinal da estupidez humana)). Muito boa a matéria, e recomendada, você pode ler mais sobre a versão online aqui:


Rebelião Velada


Segue abaixo a foto de Bibi Aisha, 19 anos, e abaixo da foto um breve resumo do evento chocante na qual foi vítima da estupidez humana:

Bibi Aisha, 19 --- Foto por: Lynsey Addario



Bibi Aisha tinha 19 anos quando a encontrei em Cabul, em 2009. Seu marido a espancava desde o dia em que se casou, aos 12 anos. Quando ele a agrediu de forma tão brutal que ela achou que ia morrer, Bibi fugiu em busca da ajuda de um vizinho. Para puni-la, o marido, combatente talibã, levou-a até as montanhas. Vários homens a seguraram enquanto ele cortava o nariz, as orelhas e o cabelo de Bibi. "Se eu tivesse poder, teria matado todos eles", contou-me ela. Eu quis parecer forte diante de Bibi de modo a transmitir-lhe a esperança de que ela ficaria bem novamente. Mas quando Bibi descreveu aquele momento, caí no choro. Ela foi aos Estados Unidos em agosto para uma cirurgia de reconstrução extensiva.
 PORRA, MEU IRMÃO!!! QUE QUE É ISSO? Que ignorância e estupidez selvagem é essa? Isso não é uma pedra, caralho, é um ser humano, e acima de tudo é UM SER VIVO, que sente dor, tristeza, ódio, medo. A ESTUPIDEZ DA INTOLERÂNCIA ACOMETEU O MUNDO DE FORMA TÃO BRUTAL QUE ISTO SE CHAMA CASTIGO DIVINO. CASTIGO DIVINO... QUE HORROR. E NÃO VENHA ENCHER O SACO DIZENDO QUE É PERSEGUIÇÃO, E NÃO SEJA AINDA MAIS ESCROTO E CARACTERIZE ISTO COMO EXCLUSIVO DA CULTURA ISLÂMICA, O MUNDO CRISTÃO COMETE ATROCIDADES TÃO VIS E GROTESCAS QUANTO ESTA, SE NÃO PIORES.
De fato, o nome de "Deus", em qualquer de suas encarnações (embora nenhuma forma de "Deus" seja de fato incarnada), é uma importante arma do ser humano para machucar seus semelhantes. Qual foi? Quando um ser advindo de um plano que nem entendemos nem visualizamos ordena punições e sentenças? Deus te ama mas te manda para o inferno se você não fizer o que ele quer? Quando foi que um homem escreveu um livro dizendo estar inspirado por "Deus" e a opinião dele portanto é lei, e se ele falou que algo é crime então é crime?

NÃO! QUE ABSURDO É ESSE DE QUERER SER O MESTRE DE OUTRAS PESSOAS? TRANSFORMANDO AS RELIGIÕES EM FORMAS DE ESCRAVIDÃO MENTAL E ESPIRITUAL. GERANDO ÓDIO E DESPREZO PELO DIFERENTE. QUANDO A VERDADE DE UMA RELIGIÃO SE TORNOU MAIS VERDADEIRA QUE OUTRA?

QUE ESTÚPIDO, O SER HUMANO, QUE NA SUA FALTA DE HUMILDADE CRÊ TER A VERDADE DENTRO DE SI E, PORTANTO, ESTÁ APTO A PUNIR ÀQUELES QUE NÃO CONCORDAM!

A próxima já é uma sacada antiga:
1972, Guerra do Vietnã. Foto de: Nick Ut
Phan Thị Kim Phúc, é o nome da garota correndo nua no centro da foto. Você pode achar informações interessantes sobre ela na Wikipedia, seguindo este link:

Phan Thị Kim Phúc na Wikipedia
Tá, então vamos entender o contexto. Tá rolando uma treta POLÍTICA (fato importante para sacar a escrotice humana neste momento) entre Estados Unidos da América (mestres em estúpidez, peritos em atrocidades) e a antiga U.R.S.S. (baseada num contexto político-ideológico totalmente diferente da ditadura escrota na qual se consolidou, mais uma prova da capacidade humana de fazer merda).

América do Norte e Eurásia. Daí rola um conflito de interesses que leva um conflito armado à um país distante, na Ásia, chamado Vietnã (hoje a República Socialista do Vietname). Estado Unidenses se deslocam como força armada (militar) da puta que os pariu para o outro lado do mundo. Lá, a missão deles é exterminar o crescente modelo político do país, Socialismo. Gênios, como somos os seres humanos, e sabendo que o Vietnã é um país com vegetação densa em grande parte do território, os Estado Unidenses desenvolvem um arma chamado Napalm (tecnicamente Napalm não é o explosivo por si si só, mas a mistura do explosivo Napalm com outros inflamáveis), perfeito para destruir vegetação, já que suas chamas se espalham rapidamente consumindo a área em volta. 
Phan Thị Kim Phúc, na época com 9 anos, se escondeu com sua família no templo local, sabendo que os vietcongues desceram à vila para usá-la de base na luta contra as tropas Estado Unidenses (Um relato mais completo é dado na página linkada acima). No entanto, contrário ao pensamento de que o templo seria seguro, Napalm choveu sobre toda a vila. Kim se separou de sua família e, com suas roupas e pele cobertas em chamas, despiu-se e desceu correndo pela estrada seguida de outras vítimas em fuga.

Peraí, qual era a onda, mesmo? América do Norte... Eurásia... capitalismo, socialismo? Que que ela tinha mesmo a ver com a história? Ah sim... ela era mais uma vítima da materialização da ignorância do homem na Terra.
Acreditem, Napalm na pele é um problema bem mais urgente do que seu país ser capitalista ou socialista (apesar da intenção ser mostrar a podridão social humana, que fique explícita a esperança que o ser humano inspira em seus semelhantes, Phan Thị Kim Phúc é a atual embaixatriz da Boa Vontade, da UNESCO)
Agora que a fúria se desvencilha nas palavras, uma última reflexão mais complexa.

Esta obra de Jacques-Louis David, pintor francês neo-classicista, retrata a morte de Sócrates


A Morte de Sócrates, Jacques-Louis David (1787)


E por que está aqui? Bom, apesar da aparente sapiência dos gregos clássicos, a morte de Sócrates é um exemplo bem básico da intolerante ignorância dos homens. Mesmo em um mundo coberto de filósofos e sábios, na época da grande Escola de Athenas e tempo de reconhecidos pensadores como Platão, Aristóteles, Diógenes, Demóstenes e muitos outros, os altos sacerdotes da cidade decretaram pena de morte à Sócrates, condenado a suicidar-se bebendo cicuta.
 E porquê?
 Sócrates, desde muito, foi a primeira pessoa que, reconhecidamente, questionou a autoridade de seres extra-terrenos (deuses). Dizia ele: "Não, não há deuses. Nosso cérebro é Deus."
Sócrates foi condenado por, entre outros crimes, deturpação da consciência jovem de Athenas. Que bela liberdade, não? Concebida por pensadores de alto nível, onde um pensamento errado pode levar um ou outro a morte, como se fosse crime acreditar em algo diferente dos modelos vigentes.
Anos mais tarde, algumas amostras da congregação cristã no mundo:





Mmm, e isto tudo foi feito por homens em nome de um Deus de amor. Aos que se sentem lesados religiosamente por essa palavras, gostaria de salientar que, se foi assim que aconteceu (e não existem razões para não crê-lo), as respectivas crenças devem ser revistas, não sobre as divindades, mas sobre a religião em si. As imagens acima retratam ações suportadas pela IGREJA CATÓLICA ROMANA. Assim como deve se saber distinguir o religioso do profano, deve-se ser capaz de avaliar se tais regras são realmente válidas de serem aplicadas. A mensagem das imagens acima é: "o grande Deus de amor não tolera o que não o segue", e não retratam uma realidade distante mais de 500 anos, algumas gerações. E ainda hoje podemos ver como controle de massa, inclusive de cunho religioso, não só é segregante como pode ser aproveitador. Que concepção religiosa absurda foi concebida pelos homens que ordenasse tamanha violência contra outros seres humanos.

Palavras de esperança para humanidade... cabem, ô se cabem. Tanto como os humanos me decepcionam profundamente de tempos e tempos, igualmente eles me maravilham. Mas isto não significa que o absurdo deva passar despercebido. Combatê-lo (o absurdo) abertamente e com sabedoria é o primeiro passo em direção a um convívio social melhor.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo

Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo


1 - Todo ser vivente (considerado aqui como toda forma baseada em Código Genético (Watson, Crick, Donnellan, Wilkins e Franklin) goza do DIREITO INERENTE de total liberdade, atríbuido ao simples fato de existir, onde a palavra liberdade denota um estilo de vida primariamente despido de obrigações e deveres.


2 - Todo ser vivente, na sua condição de dependente de nutrientes para a sustentação de sua vida (cuja finalidade(s) possa(m) ser qualquer(quaisquer) ou nenhuma, baseado no artigo 1) tem o DIREITO INERENTE de, em sua competência, usar de meios, letais ou não, para obtenção dos nutrientes necessários à manutenção de sua própria vida, ou então para acesso à uma área na qual tais nutrientes estejam disponíveis. Incluso neste artigo, está o direito de usar de meios, letais ou não, para obtenção de direito à reprodução de sua própria espécie.


3 - Todo ser vivente goza do direito de legítima defesa. À esta definição aplicam-se seres que estejam defendendo sua vida na condição de presa, na condição de defensores de um dado território ou na condição de defesa de sua prole, mas NÃO somente. Como os dois primeiros direitos, a legítima defesa é um DIREITO INERENTE aos seres viventes.




Considerações: O Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo sintetiza o dogma principal da vida baseada em Código Genético no planeta Terra, o de sobreviver. Os direitos em questão são inerentes. Uma prova (embora que não absoluta) de que de fato são assim é o simples fato de existirem e, mesmo que contestados, sejam os grandes moldadores de modelos subsequentes (uma prova disto é a sociedade humana, como estabelecida). As considerações sobre o perigo do uso destes direitos, apesar de tudo, podem e devem ser discutidas.


No entanto, vale lembrar que é sabido que a única espécie que se dita provida de "consciência", em um dos aspectos da palavra, é também a única que ameaça a existência de todas as formas de vida de maneira global. Todas as outras espécies que se valem dos artigos acima nunca ameaçaram a vida em um aspecto tão grande quanto a espécie Homo sapiens.


O termos "vida", "vivo(a)", "vivente" e outros associados, como foram empregados aqui, podem não ser (e provavelmente não são) suficientemente abrangentes para serem ampliados à outras formas não baseadas em Código Genético, mas que talvez possam demonstrar uma forma de agregação diferente mas equitativa à vida. Isto implica que, de tempos em tempos, ou quando se achar necessário, os parâmetros necessários para caracterização da vida devem ser re-avaliados


O MANIFESTO DO LEGÍTIMO DIREITO DO SER VIVO, MESMO NA SUA CONDIÇÃO DE INERENTE À VIDA, NÃO É ABSOLUTO E INCORRIGÍVEL.


O Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo procura seguir, ou se não, identifica-se com, a lógica do Método Científico.


O autor do conceito que sintetiza o Manifesto do Legítimo Direito do Ser Vivo (Pedro A. Cescon) considera que as doutrinas e manifestos em vigência no mundo na presente data (11 de dezembro de 2010), para estados laicos ou não laicos, NÃO contemplam o sentido inicial da palavra "Liberdade".

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Falar que é porque quer ser, até papagaio fala... agora ser...

"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"

Mestre Fernando (em) Pessoa*

Então tá, vamos mexer a buzanfa!



*Trocadilho artístico de Laerte

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Escadas Para... Música!

Hoje a intenção é uma postagem livre, descarregada de cargas filosóficas (embora que não já não-impregnada de tal fardo). E hoje... MÚSICA!


Mas não é nada como uma visão filosófica da música para reflexão. Ao contrário, será um insight egoísta (mas, para mim, extremamente agradável) de algumas das incontáveis músicas que me marcaram com fogo na consciência na última década. Não nos enganemos, no entanto. Ambos sabemos que a extrapolação fantástica-fantasiosa é inerente ao meu ser (eu viajo... e vou viajar ainda mais). A intenção é descrever sentimentos sobre faixas preciosas.




Para o primeiro a quem presto homenagens, que seja o recém descoberto (por mim) prazer psicodélico de Pink Floyd, encarnado neste CD (meu primeiro deles):


Echoes (2001)




Entre Set the Controls for the Heart of the Sun, que entre uma viagem de doce e um bem estar piscológico e físico imensurável realmente me levou ao centro do sol, Learning to Fly que ressignificou meu conceito sobre voar e Another Brick in The Wall (part II) reaparecendo nostalgicamente, três das faixas, em especial me motivaram enormemente.




Wish You Were Here, tributo a Syd Barret, integrante dos primórdios da banda, contém uma mensagem existencial (filosoficamente falando) avassaladora. Eu não sou o mais indicado pra entender significados intencionados, mas posso arrancar alguns da minha mente confusa ouvindo os versos vezes e vezes. E mesmo assim, quando "Você trocou seu papel de coadjuvante na guerra, por um de protagonista na cela" soa, nem todos os meus neurônios em uníssono cospem uma resposta definitiva sobre o assunto.




The Great Gig in the Sky. Viajando em arquétipos e tal, pra mim, este é o som do arauto da morte. Eu imagino se alguém já não tenha morrido só de ouvir esta música. Quando susurros etéreos (característica intrínsica dos susurros) soam nos ouvidos se apresentando como a morte e quando Clare Torry protagoniza uma espetacularmente sublime emulação de morte em som, é que música se torna entendível no modo mais primal da existência... se Wish You Were Here é o som da saudade, The Great Gig in the Sky é o som do adeus.




A viagem mais viajante que eu já consegui encontrar em um som, está contida na faixa que dá nome ao CD. Echoes é a materialização da noite mais escura e horripilante da história na floresta mais tenebrosa no mundo imaginável. Isso é, até que guitarras tão sonoramente envolventes como o calor do sol trazem luz e esperança à noite mais treta já presenciada. E eu estou falando da segunda parte somente (da versão reduzida). Sobre esta faixa, não gostaria de dar opinião direta sobre o que é, no entanto. Que cada um encontre sua viagem (ou não) em um dos mais sofisticados bondes para viagens psicogaláticas.


Nick Mason, Syd Barrett, David Gilmour, Roger Waters, Richard Wright (Pink Floyd)
 


Com um resgate da capacidade de reorganizar a consciência, adquirido neste ano que se passou, Pink Floyd ocupou um papel, direto e indireto, extremamente importante, solidificando bases de minha nova faceta psicodélica e suprindo minha necessidade de música ligada a ela. Os responsáveis pela minha mais nova reafirmação musical estilística, no entanto, ainda são bem vivos como banda. E neles se encontra a faceta do blues e do rock que eu gosto tanto. Para eles, não ouve um CD em especial. Eu os conheci uniformemente entre o primeiro (White Stripes) e o penúltimo (Get Behind Me Satan) CD:


White Stripes (debut album, 99)
 


Se há uma banda que em todos os seus álbuns deixou músicas que marcassem, então é White Stripes. Neles eu começo a criar a designação para meu estilo musical referente a bandas da atualidade. Pra mim, White Stripes resgata parcelas do rock e do blues e os transforma em algo realmente novo, interessante e divertido. Eu os amo por isso.


Embora eu possa nomear Death Letter, St. James Infirmary Blues, Fell in Love With a Girl, Suzy Lee, The Denial Twist, The Big Three Killed My Baby, Stop Braking Down, Hotel Yorba, Hypnotize (nem dá, eu podia nomear mais da metade de todos os CDs) como abaladores de mundo por suas próprias contas, e assim poderia discursar sobre os sentimentos que me trazem à tona por página inteira do blog, há aquela que, quando me vem à mente sobre qual das preciosidades escrever, é a que minha consciência escolherá como absoluta.


A guitarra de Jack White em Ball and Biscuit é uma das mais emocionantes que eu já ouvi, na minha curta e irrisória experiência como amante de música. Não dá pra botar em palavras, de maneira, satisfatória, o prazer que esta música pode trazer. Mas eu posso dizer que, esteticamente, esta faixa pode muito bem ser a personificação direta de algum estilo que possa dizer ter raízes no rock. A guitarra de Jack fala, ela canta... ela grita, e é prazeirosa de se ouvir. É incrível, absolutamente incrível, como se o vibrar intenso das cordas da guitarra adentrasse sue cérebro em forma ígnea e sentimento elétrico.


Show ao vivo e documentário, que saiu em março de 2010




Entre tantas outras que eu gostaria de citar, me reservo o direito de ter este lugar ocupado por um artista nacional. Independente do que possa passar na cabeça de você que lê, ser Brasileiro e usufruir de uma cultura musical tão diversificada quanto maravilhosa quanto esta é de uma honra e prazer tão grandes para mim que escapa ao sentimento inicial de algo que seja apenas "bom". É muito mais que isso. E tão certo quanto existem incontáveis musicáveis neste planeta que eu gostaria muito de adicionar aqui, é certo que escolher apenas um para simbolizar um gosto é certamente errôneo. Por isso escolho o que está agora em meus fones e meus ouvidos (desculpem-me. No último momento, senti uma incontrolável compulsão em escrever sobre o grande Raulzito. De fato, o que eu ouvia enquanto estava nesta parte do post, as 4:12 da matina, era um brilhante Zé Ramalho destrinchando a existência em música em Avohai).


CD treta de 2006 em que Zé canta Zé, Raulzito e Vandré




RAULZITO... êêêê, Raulzito. Meu melhor brother acha Raulzito um mala sem alça. Eu conheço uma linda mulher que acha Raulzito um xarope. Em Tente Outra Vez, Raúl me deu uma das melhores vocalizações para esperança. Em Metamorfose Ambulante, ele descreveu a base da minha filosofia de vida. Rock das Aranhas existiu em minha infância para que depois eu sacasse que esta música não tem nada demais para que tivesse sido censurada (mas também, ditadura escrota é foda (bom, independente de ser escrota ou não, ditadura é escrota, então a nossa foi uma ditadura escrota escrota)), sendo que Aluga-se o Brasil ninguém se abalou, suave, sem censura, e é extremamente treta (Isto saiu da boca de Raúl). Em Maluco Beleza ele me mostra que a loucura é ser normal em um mundo sem sentido algum no qual seguimos padrões não impostos por nós mesmo mas que temos que engolir (como somos cegos... é, tu mesmo aí que tem certeza de tudo, tu és um cego, tolo, que não vê que sua liberdade está sendo roubada em uma escala bem mais fudida que o seu narizinho lindo. E não venha encher dizendo que é assim que as coisas são. Elas realmente são mesmo, mas você gosta de usar isso como desculpa pra não fazer nada pra tentar mudar as coisas).


Caraio, daonde saiu esse desabafo? Pô, isso precisa virar um post mais tarde. Mas continuando: Pôxa, Raulzito fala tanta coisa massa em suas músicas. As pessoas se preocupam como as outras pessoas se parecem, como elas são feias ou bonitas, cheirosas ou fedidas, que elas não se dão ao trabalho de apenas escutá-las. Sei lá, mas o que Raulzito fez deve valer alguma coisa. Nessa nossa existência sem motivo aparente (CALMA! Eu disse "aparente"... mas que não tem sentido não tem mesmo), trabalhar tão intensamente dúvidas tão primais do nosso ser deve ser extremamente valioso. Não deve?






Raulzito, Pink Floyd, White Stripes...


ACDC, Beatles, Zé Ramalho, Red Hot Chili Peppers, Vinícius de Moraes, Ray Charles, David Bowie, Chico Buarque, Bezerra da Silva, Gorillaz, Arctic Monkeys, Gilberto Gil, Mestre Bob Marley, Stevie Wonder, Cartola, Luíz Gonzaga...


Existem tantos que eu gosto, e tantos que eu não conheço e tantos que eu não gosto que tem valores tão maiores aos olhos de outros, que falar sobre alguns como se fossem os mais treta é difícil. Mas acho que isso todos entendem numa boa. Este longo post foi looooongo... mas infinitamente prazeiroso. Obrigado por dividir este momento comigo (estranho, estranho, mas tem alguma lógica, não tem?).


Espero que possamos ter outros como este. Até mais, até o próximo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Subjetividade Objetiva

Blá, blá, blá, blá, sou eu lendo o post anterior. Realmente faz sentido se eu prestar atenção, mas só pode me entreter indiretamente. Não é algo que me arranque risadas e me de sensações repugnates. Não é esteticamente bonito e simples. É legal, é legal, não me entendam mal, mas é apenas mais uma parcela da vida, como as coisas mais diretas. Estar aéreo (Leia "considerações" ao final do parágrafo) é muito bom, mas não presta ficar aéreo (Leia "considerações" ao final do parágrafo) TODO o tempo, porque atrelar os pés ao chão é similarmente incrível (mas também não presta ter os pés no chão SEMPRE... ficar aéreo (Leia "considerações" ao final do parágrafo) é, novamente, similarmente incrível).


(considerações --- aonde aéreo está explícito, fica implícito qualquer modo de abstração, como por meditação, drogas, pura imaginação, reflexão intuitiva, análise matemática e outros... Lembrem-se, o valor do blog é de avaliar o que é escrito como se estivéssemos fora das nossas preconceituosas mentes mundanas. Você pode não aceitar, mas você pode tentar entender)


No entanto, esse caráter subjetivo dominou as duas primeiras postagens e agora está dominando essa, ao que parece. Por isso, eu me desculpo. A intenção é mostrar que, apesar de nada no mundo ser igualitário (e realmente não deve ser) a premissa é que tudo é equitativo (ISSO sim, é o que deveria ser. Não queremos ser iguais... queremos ter o mesmo valor, não obstante nossas diversas opções de escolhas, mas não iguais. Queremos nosso nome, nossa roupa, nosso cabelo, nossa fala... e queremos que ninguém seja superiorizado ou inferiorizado por suas escolhas. Ninguém tem mais direito que alguém, partindo da mesma base).


Voltando ao tópico, desculpo-me novamente. A minha função é tentar distribuir informação de maneira equitativa entre os diferentes aspectos da vida e tentar encorajar discussões introspectivas ou em grupo. Este post é como um adendo aos últimos: Lembrem-se, nada está inicialmente errado desde que obedeca duas lógicas aceitáveis:


1-O que é feito entre 2 ou mais pessoas deve ser consensual. Todos devem ter aceito por vontade própria.
2-Nada do que é feito (por qualquer número de pessoas) desta maneira pode prejudicar alguém que não tenha por opção aderido ao evento (e mesmo que tal congregação propicie benefícios para terceiros, só é válida de ser continuada se aceita pelos mesmos)


Não são regras, regras estipulam de início que algo pode e algo não pode. Mas é plausível aceitar como uma lógica? (feedback nesta pergunta é muito bem aceito)


Digo, você não pode querer decidir por alguém que não queira você tomando decisões que a afetem por achar ser melhor (mas claro, você pode sempre se comunicar).


Esse é o resumo do blá blá blá, sacar qual a liberdade que nos compete ao descobrir coisas novas.




PS.: O próximo post vai ser mais materialmente objetivo, prometo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Começando pelo começo... ou não... ou sim?

Sendo este o primeiro post oficial (e para àqueles que defendem o não uso de termos estrangeiros nas formas de linguagem (cuja opinião deve ser respeitada, pois que tal reclamação sustenta-se filosoficamente (assunto para um post futuro, as sustentabilidades filosóficas)) e logicamente (embora seja uma lógica conservadora), apenas desculpo-me, mas restringir-me no uso de neologismos de origem estrangeira vai contra o conceito inicial do blog, o de se fazer valer a liberdade inerente aos seres vivos, o que engloba liberdade de expressão), gostaria de fazer algo relativamente significativo.


No entanto, como é o primeiro, tudo que eu gostaria de falar é tudo que eu tenho para falar. Entre todos os assuntos, e sobre os quais se torna difícil escolher um em especial, alguns surgiram de experiências recentes. Gostaria de talvez discursar sobre o cinema de comédia italiana do século passado, que ultimamente tem me garantido muitas risadas em nome de Bruno Bozzeto e Mario Monicelli. Ou então gostaria de falar sobre algumas experiências psicodélicas, muito maracadas também por uma recém aproximação de Pink Floyd. Ou então gostaria de falar sobre aspectos relativos ao sexo, pois que, também recentemente, meus conceitos sobre seus impactos e seus significados mudaram bastante (em especial, escrevo como nota à mim mesmo a necessidade de discursar, mais no futuro, sobre a apaixonante figura feminina).


No entanto, para o momento, o mais justo que encontrei para apresentar é exatamente a grande capacidade de nós, seres humanos, elaborarmos sempre mais e mais sobre assuntos quais investimos tempo e atenção. Vejam, tão logo começo falando sobre posts passei por cinema italiano de época para então Pink Floyd e depois sexo. Nenhum destes assuntos foram amplamente discutidos por mim agora, mas os cérebros daqueles que o leram já processaram a informação e trouxeram das gavetas da memória suas próprias experiências sobre o assunto. E sempre aprendemos com os outros, o que é brilhante. Lembro-me de ter lido em algum lugar que escrever da forma como escrevo aqui, linha atrás de linha sobre algo altamente subjetivo, é maçante, então colocarei uma figura no corpo de texto para amenizar o stress.







Hehehe. Bom, até que esta figura simboliza o que eu quis dizer. Claro, porque não bater um papo com a estátua? Até aí, cada um tem seus motivos para fazê-lo ou não fazê-lo, e eles podem variar tão imensamente quanto um ser humano pode ser diferente de outro. Você pode estar bêbado para fazê-lo, ou sóbrio para não... ou vice-versa. Pode estar com amigos e tirar onda em uma foto como essa ou você pode ver alguém fazendo isso e recriminar tal atitude por achar ser uma estupidez (ou estar vendo e tirar uma foto para tirar onda com quem falava com a estátua).


O grande ponto é: Muitas pessoas jamais questionaram suas opiniões de que conversar com a estátua é absurdo. É fácil de ver, realmente, uma conversa com uma estátua é logicamente difícil de compreender. Mas é socialmente aceito que se medite, no entanto. Porque aceitamos que alguém fique em silêncio em introversão e não entendemos bem quando alguém, também em introversão, fala com uma estátua?


Quantas das pessoas que viram tal foto (com certeza muitas mais do que leram este post) realmente pararam para pensar: "Pô, mas e se for legal?". Eu não sei a resposta para essa pergunta, mas desejaria que muitas pessoas o tenham feito, mesmo que seja uma reflexão que apenas reforce a opinião de que é algo estúpido. Pessoalmente, acho isso válido, pois que aí usamos uma de nossas maiores capacidades: a de elaborar mais e mais o pensamento sobre algo ao usar o velho e precioso termo: "E se...?"


Pense em algo que recrimina (sim, você sabe de algo, todos recriminamos coisas). Agora pare e pense, realmente, se algum dia você dispendeu energia e tempo consideravelmente satisfatórios para ter feito uma avaliação com uma boa base. Daí, para cada um pode ser que sim, pode ser que não. Mas em alguma questão o fazemos. Podemos ter tanta certeza de algo que estudamos anos e anos e cuja base em nossas concepções é tão sólida quanto podemos encontrar algo novo nas ruas e antes mesmos de considerar se é interessante ou não já o damos por errado ou inadequado... e pronto.


Não digo para nos crucificarmos por fazer tal coisa. Não é nem errado, por assim dizer, para receber punição. Mas que maravilhoso exercício é o de questionar e saber mais e mais, mesmo que ao final o veredito seja o mesmo do que no início.


Esse é o ponto deste blog, que talvez não tenha sido bem abordado no primeiro post. Você pode ter lido estes dois textos e ter achado os dois extremamente desagradáveis. Talvez por isso decida nunca mais voltar. Mas se você continuar a ler o que é escrito, pode se surpreender. Pode começar a gostar de fazer dos questionamentos um hábito. Ou pode ler mais 10 posts aqui escritos e achar os textos mais babacas ainda. Mas então enfim saberá de algo a mais nesse mundo, no caso, algo do qual não gosta.


Vamos experimentar mais, ver mais, questionar mais. E se não gostarmos, tentar descobrir por que não, ou se gostarmos, tentar descobrir mais e mais e extrair mais diversão e interesse. É sempre fácil dizer não e ir embora, geralmente resolve os problemas, mas faz com que você perca a chance de aprender algo que gosta ou aprender a construir argumentos para dizer o porquê não gosta.


De fato, é mais difícil entrar por portas que não parecem do tamanho certo. Mas pode ser infinitamente prazeiroso, o mundo por trás de tais portas (ou tão desagradável que faça com que você dê mais valor ao que acha bom).


Se o lado de lá (morte), independente de religião ou crença, sabemos que não é igual ao daqui, porque não sempre ir atrás de algo que nos possa dar alegria enquanto vivos? É o sentido mais plausível da existência, ao meu ver, minha opinião pessoal

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Escadas Para...

Já no início tropeço em minhas considerações estupidamente complexas: Não sei se estou começando o "Escadas Para..." Tampouco sei se sempre tive ele e agora apenas continuo este projeto de pensamento. Ou tampouco sei se a construção real (mesmo que virtualmente real) do "Escadas Para..." significa o fim de um modo de me expressar. Talvez signifique tudo isso... Provavelmente não significa nada.


O "Escadas Para...", para mim, seu criador, representa uma forma de reflexão sobre experiências vividas, uma vez que escrever sobre tais é mais um meio de tentar compreendê-las. De fato, apesar de toda a enrolação que aqui está e que aqui estará, o ponto principal vai ser sempre este: Saque Mais e Mais!


Se tal Blog há de ter uma mensagem, então, por opção, que seja: viver, pensar, sentir, refletir, evoluir. Explorar todos os aspectos possíveis e se aproveitar do sentimento que provocam. Questionar valores impostos por terceiros, reformular teses sólidas de nossa consciência e solidificar e embasar os rápidos e fugidios "e se?'s" (para então decidir o que é acertado (para cada um)).


Se sou impedido de agir como penso: que realmente estamos livres e que todo e qualquer problema só nos é realmente imposto por nós mesmos (para que, claro, possamos obter o algo que queiramos), então agora desejo que este lugar não tenha tabus. Que os pensamentos que venham existir nestas páginas sejam genuínos, despidos de medo, ou mesmo que, se vestidos de tal sentimento, possam ser questionados em quaisquer características que possam despertar curiosidade (porque nada é concreto e definitivo neste mundo (ainda bem)).


É um prólogo que não diz muita coisa. Em contradição, é a intenção que perdurará em tudo que poderá ser abordado neste Blog: a liberdade (realmente) inerente dàqueles que conhecemos como "VIVOS". Que o conceito de bem e mal seja abordado em suas particularidades por cada consciência, pois só com novas visões se desenvolvem novas idéias. Que uma mensagem seja transmitida como fora intencionado para qualquer consciência que busque seus detalhes, pois só com a ciência do antigo é que se produz o novo.


Que a confusão das palavras seja entendida com precisão, quando aceito que elas são realmente confusas, e que ao manter seu estado confuso é que atinja a precisão que lhe compete.


Que esta baboseira toda signifique: Liberdade Para Viver (e sentir, pensar, amar, odiar ...(e escrever e ler))


Que possamos falar da Consciência, Desenho Animado, Música, Sexo, Chocolate, Lobos, Computadores, Oceanos, História em Quadrinhos, Ciência, Comédia...


E que, mais que tudo, que seja este, por menor que seja, mais um dos bons aspectos da vida...