sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Começando pelo começo... ou não... ou sim?

Sendo este o primeiro post oficial (e para àqueles que defendem o não uso de termos estrangeiros nas formas de linguagem (cuja opinião deve ser respeitada, pois que tal reclamação sustenta-se filosoficamente (assunto para um post futuro, as sustentabilidades filosóficas)) e logicamente (embora seja uma lógica conservadora), apenas desculpo-me, mas restringir-me no uso de neologismos de origem estrangeira vai contra o conceito inicial do blog, o de se fazer valer a liberdade inerente aos seres vivos, o que engloba liberdade de expressão), gostaria de fazer algo relativamente significativo.


No entanto, como é o primeiro, tudo que eu gostaria de falar é tudo que eu tenho para falar. Entre todos os assuntos, e sobre os quais se torna difícil escolher um em especial, alguns surgiram de experiências recentes. Gostaria de talvez discursar sobre o cinema de comédia italiana do século passado, que ultimamente tem me garantido muitas risadas em nome de Bruno Bozzeto e Mario Monicelli. Ou então gostaria de falar sobre algumas experiências psicodélicas, muito maracadas também por uma recém aproximação de Pink Floyd. Ou então gostaria de falar sobre aspectos relativos ao sexo, pois que, também recentemente, meus conceitos sobre seus impactos e seus significados mudaram bastante (em especial, escrevo como nota à mim mesmo a necessidade de discursar, mais no futuro, sobre a apaixonante figura feminina).


No entanto, para o momento, o mais justo que encontrei para apresentar é exatamente a grande capacidade de nós, seres humanos, elaborarmos sempre mais e mais sobre assuntos quais investimos tempo e atenção. Vejam, tão logo começo falando sobre posts passei por cinema italiano de época para então Pink Floyd e depois sexo. Nenhum destes assuntos foram amplamente discutidos por mim agora, mas os cérebros daqueles que o leram já processaram a informação e trouxeram das gavetas da memória suas próprias experiências sobre o assunto. E sempre aprendemos com os outros, o que é brilhante. Lembro-me de ter lido em algum lugar que escrever da forma como escrevo aqui, linha atrás de linha sobre algo altamente subjetivo, é maçante, então colocarei uma figura no corpo de texto para amenizar o stress.







Hehehe. Bom, até que esta figura simboliza o que eu quis dizer. Claro, porque não bater um papo com a estátua? Até aí, cada um tem seus motivos para fazê-lo ou não fazê-lo, e eles podem variar tão imensamente quanto um ser humano pode ser diferente de outro. Você pode estar bêbado para fazê-lo, ou sóbrio para não... ou vice-versa. Pode estar com amigos e tirar onda em uma foto como essa ou você pode ver alguém fazendo isso e recriminar tal atitude por achar ser uma estupidez (ou estar vendo e tirar uma foto para tirar onda com quem falava com a estátua).


O grande ponto é: Muitas pessoas jamais questionaram suas opiniões de que conversar com a estátua é absurdo. É fácil de ver, realmente, uma conversa com uma estátua é logicamente difícil de compreender. Mas é socialmente aceito que se medite, no entanto. Porque aceitamos que alguém fique em silêncio em introversão e não entendemos bem quando alguém, também em introversão, fala com uma estátua?


Quantas das pessoas que viram tal foto (com certeza muitas mais do que leram este post) realmente pararam para pensar: "Pô, mas e se for legal?". Eu não sei a resposta para essa pergunta, mas desejaria que muitas pessoas o tenham feito, mesmo que seja uma reflexão que apenas reforce a opinião de que é algo estúpido. Pessoalmente, acho isso válido, pois que aí usamos uma de nossas maiores capacidades: a de elaborar mais e mais o pensamento sobre algo ao usar o velho e precioso termo: "E se...?"


Pense em algo que recrimina (sim, você sabe de algo, todos recriminamos coisas). Agora pare e pense, realmente, se algum dia você dispendeu energia e tempo consideravelmente satisfatórios para ter feito uma avaliação com uma boa base. Daí, para cada um pode ser que sim, pode ser que não. Mas em alguma questão o fazemos. Podemos ter tanta certeza de algo que estudamos anos e anos e cuja base em nossas concepções é tão sólida quanto podemos encontrar algo novo nas ruas e antes mesmos de considerar se é interessante ou não já o damos por errado ou inadequado... e pronto.


Não digo para nos crucificarmos por fazer tal coisa. Não é nem errado, por assim dizer, para receber punição. Mas que maravilhoso exercício é o de questionar e saber mais e mais, mesmo que ao final o veredito seja o mesmo do que no início.


Esse é o ponto deste blog, que talvez não tenha sido bem abordado no primeiro post. Você pode ter lido estes dois textos e ter achado os dois extremamente desagradáveis. Talvez por isso decida nunca mais voltar. Mas se você continuar a ler o que é escrito, pode se surpreender. Pode começar a gostar de fazer dos questionamentos um hábito. Ou pode ler mais 10 posts aqui escritos e achar os textos mais babacas ainda. Mas então enfim saberá de algo a mais nesse mundo, no caso, algo do qual não gosta.


Vamos experimentar mais, ver mais, questionar mais. E se não gostarmos, tentar descobrir por que não, ou se gostarmos, tentar descobrir mais e mais e extrair mais diversão e interesse. É sempre fácil dizer não e ir embora, geralmente resolve os problemas, mas faz com que você perca a chance de aprender algo que gosta ou aprender a construir argumentos para dizer o porquê não gosta.


De fato, é mais difícil entrar por portas que não parecem do tamanho certo. Mas pode ser infinitamente prazeiroso, o mundo por trás de tais portas (ou tão desagradável que faça com que você dê mais valor ao que acha bom).


Se o lado de lá (morte), independente de religião ou crença, sabemos que não é igual ao daqui, porque não sempre ir atrás de algo que nos possa dar alegria enquanto vivos? É o sentido mais plausível da existência, ao meu ver, minha opinião pessoal

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Escadas Para...

Já no início tropeço em minhas considerações estupidamente complexas: Não sei se estou começando o "Escadas Para..." Tampouco sei se sempre tive ele e agora apenas continuo este projeto de pensamento. Ou tampouco sei se a construção real (mesmo que virtualmente real) do "Escadas Para..." significa o fim de um modo de me expressar. Talvez signifique tudo isso... Provavelmente não significa nada.


O "Escadas Para...", para mim, seu criador, representa uma forma de reflexão sobre experiências vividas, uma vez que escrever sobre tais é mais um meio de tentar compreendê-las. De fato, apesar de toda a enrolação que aqui está e que aqui estará, o ponto principal vai ser sempre este: Saque Mais e Mais!


Se tal Blog há de ter uma mensagem, então, por opção, que seja: viver, pensar, sentir, refletir, evoluir. Explorar todos os aspectos possíveis e se aproveitar do sentimento que provocam. Questionar valores impostos por terceiros, reformular teses sólidas de nossa consciência e solidificar e embasar os rápidos e fugidios "e se?'s" (para então decidir o que é acertado (para cada um)).


Se sou impedido de agir como penso: que realmente estamos livres e que todo e qualquer problema só nos é realmente imposto por nós mesmos (para que, claro, possamos obter o algo que queiramos), então agora desejo que este lugar não tenha tabus. Que os pensamentos que venham existir nestas páginas sejam genuínos, despidos de medo, ou mesmo que, se vestidos de tal sentimento, possam ser questionados em quaisquer características que possam despertar curiosidade (porque nada é concreto e definitivo neste mundo (ainda bem)).


É um prólogo que não diz muita coisa. Em contradição, é a intenção que perdurará em tudo que poderá ser abordado neste Blog: a liberdade (realmente) inerente dàqueles que conhecemos como "VIVOS". Que o conceito de bem e mal seja abordado em suas particularidades por cada consciência, pois só com novas visões se desenvolvem novas idéias. Que uma mensagem seja transmitida como fora intencionado para qualquer consciência que busque seus detalhes, pois só com a ciência do antigo é que se produz o novo.


Que a confusão das palavras seja entendida com precisão, quando aceito que elas são realmente confusas, e que ao manter seu estado confuso é que atinja a precisão que lhe compete.


Que esta baboseira toda signifique: Liberdade Para Viver (e sentir, pensar, amar, odiar ...(e escrever e ler))


Que possamos falar da Consciência, Desenho Animado, Música, Sexo, Chocolate, Lobos, Computadores, Oceanos, História em Quadrinhos, Ciência, Comédia...


E que, mais que tudo, que seja este, por menor que seja, mais um dos bons aspectos da vida...